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Por: Redação
A OA é uma doença degenerativa e progressiva e que pode acometer cães ainda jovens. Conheça as ferramentas de diagnóstico desenvolvidas pela Elanco e disponibilizadas a tutores e médicos-veterinários
A osteoartrite canina (OA) é uma doença degenerativa e gradualmente progressiva. Ao contrário do que muita gente pensa, a OA não acomete apenas animais idosos, sendo frequentemente desenvolvida por cães jovens e “descoberta” somente na fase adulta do animal, já em estágio avançado, quando as manifestações clínicas ficam mais evidentes aos olhos dos tutores.
Pensando nisso, a Elanco Saúde Animal desenvolveu ferramentas para apoiar o diagnóstico e estadiamento (identificação do estágio) da osteoartrite canina. São os questionários LOAD (Índice de Osteoartrite em Cães de Liverpool) e COAST (Ferramenta para Estadiamento da Osteoartrite Canina), que auxiliam os médicos-veterinários a determinarem de forma mais objetiva a gravidade da OA e os capacitam para monitorar a progressão da doença e avaliar a resposta ao tratamento.
“As formas de classificar a dor relacionada à osteoartrite (OA) e estadiar essa enfermidade até pouco tempo não eram objetivas. Os médicos-veterinários, muitas vezes, realizavam avaliações subjetivas de mobilidade e qualidade de vida, gerando disparidades na interpretação e dificuldades no tratamento correto”, avalia Mariana Haddad, veterinária e consultora técnica da Elanco.
O LOAD é o “questionário do tutor” e deve ser o primeiro a ser preenchido para dar início ao processo de estadiamento da OA. Todo tutor que possuir um cão com qualquer suspeita ou predisposição para distúrbio articular pode preenchê-lo. São treze perguntas objetivas sobre o estilo de vida, capacidades e limitações do cão.
Já o COAST deverá ser preenchido pelo médico-veterinário que, para completá-lo, deverá ter em mãos o resultado do LOAD, a avaliação do pet e a avaliação da articulação, feitas pelo próprio médico-veterinário. Com esses resultados é possível chegar ao estadiamento da OA, que consiste em um Estágio Pré-Clínico, na classificação dos cães que possuem manifestações clínicas como portadores de OA LEVE, OA MODERADA e OA GRAVE.
“O diagnóstico e a intervenção precoces são importantes para o manejo eficaz da OA, pois permitem o início de um plano de cuidados de longo prazo, em uma terapia conhecida como multimodal, proporcionando bem-estar e qualidade de vida ao animal”, destaca Mariana.
Tratamento – Para o tratamento eficaz de quadros associados à osteoartrite em cães, é recomendado um olhar sob vários ângulos e o uso de AINEs – Anti-inflamatórios Não-Esteroidais – como ponto-chave no controle da dor e da inflamação. Para isso, a Elanco possui o Galliprant™, lançado recentemente no Brasil e já reconhecido mundialmente.
O medicamento atua no controle da dor e inflamação associada à OA, permitindo que os cães atinjam níveis adequados de exercício, o que, por sua vez, ajuda a melhorar a força e a postura.
Como formas de prevenir a OA, Mariana destaca que “os tutores devem estimular seus pets a realizarem uma frequência diária de atividades físicas leves a moderadas, respeitando as orientações do médico-veterinário, evitando subidas e terrenos irregulares. É importante evitar quedas, checar se o piso é escorregadio e se certificar que o pet esteja bem acomodado e protegido ao repousar”, completa.
O tutor deve estar atento a sinais como dificuldade de locomoção, dor ao ser apalpado ou escovado, dificuldade para se levantar ou até mesmo deitar, claudicação e consultar o veterinário de confiança ao notar qualquer diferença de comportamento.
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