Onde Comer
A Quinta do Caranguejo : Uma tradição gastronômica mantida em Fortaleza
Mesmo em meio à pandemia, quinta-feira é dia de saborear o fruto do mar em diversos restaurantes dessa bela capital do Nordeste brasileiro

Por Mozarly Almeida
As mesas, com até cinco seis pessoas, são distribuídas em diversos pontos gastronômicos observando-se a distância regulamentar para conter o avanço da Covid-19. E tem quem use máscara até a chegada de belos e saborosos pratos com o fruto do mar. Mas o fato é que essa tradição nas noites de quinta-feira na capital cearense vem sendo mantida, na orla ou nos diversos bairros da cidade.
A psicanalista Helena Andrade diz que comer caranguejo com amigas ou pessoas da família costuma ser sua melhor opção de lazer nas quintas-feiras. "Gosto de ir para o Iate Clube, onde é servida uma deliciosa caranguejada", comenta, explicando que procura chegar antes do fim da tarde para também apreciar o por do sol Cais do Porto de Fortaleza.
Assídua frequentadora de bares e restaurantes da cidade, a estudante universitária do Curso de Pedagogia, Marília Santos, 28 anos, fala que um dos seus pratos preferidos é caranguejo com vinagrete. "Gosto muito de frutos do mar e, frequentemente, eu ia à Praia do futuro comer caranguejo". Com a pandemia, a universitária tem preferido saborear essa iguaria em pontos gastronômicos mais próximos de casa, sobretudo nas quintas-feiras. "Ainda assim com todo o cuidado, usando sempre máscara e álcool gel, nos momentos necessários e possíveis", lembra Marília.
Música e lazer
A iguaria também é irresistível para o filósofo e funcionário público aposentado, Gerardo Rocha, e para a professora Odete Torres. O casal costuma apreciar as "Quintas do Caranguejo" na barraca Crocobeach na Praia do Futuro, onde música e descontração completam a noite.
No amplo e belo restaurante Chico do Caranguejo Premium - localizado Rua Antenor Rocha Alexandre, 560, Parque Manibura - a procura por esse fruto do mar é intensa.
E quem vai até lá pode, ainda, curtir músicas regionais ao som do acordeon, popularmente conhecido como sanfona. Conforme a gerente, Lucilene Almeida, o cuidado com o distanciamento das mesas é constante durante a pandemia, assim como o esmero no preparo do tão apreciado prato. "O fruto do mar é trazido para a Fortaleza do Vale do Parnaíba e a importação é suspensa apenas no período do defeso, para garantir a reprodução da espécie", informa.
Sobre - Mozarly Almeida
Profissional com vasta experiência em jornalismo impresso e em assessoria de imprensa, com mais de 20 prêmios de reportagens em áreas de denúncia social, saúde, educação, segurança e cultura. Trabalhou como repórter especial no Jornal Diário do Nordeste, um dos maiores de Fortaleza, durante 30 anos, onde era repórter especial e subeditora, conquistando reconhecimento sobretudo no que se refere à qualidade na apuração de informações e produção de seus textos.
Possui, ainda, destacada experiência profissional na área sindical, onde atuou como assessora de Comunicação e foi liderança atuante de sua própria categoria, inclusive presidiu interinamente o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Ceará (Sindjorce) por seis meses.
Tem participação em três livros, são eles: Olhares sobre a vida - relatos de experiências de promoção de saúde e sexualidade; A Aids como notícia - a construção de sentidos no campo da Aids; Un papa defficile da amare - ScrittI e interviste. O último livro foi publicado na Itália pela Datanews Editrice, em 2005, e é aberto com uma entrevista feita pela jornalista com Leonardo Boff, teólogo, escritor, filósofo e professor universitário, considerado expoente máximo da Teoria da Libertação no Brasil.
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