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Por: Adriana da Silva
É bem conhecido o uso de garrafas PET com água, instaladas no teto ou nas paredes, para iluminar o interior de ambientes sem gastar eletricidade
Demanda
É bem conhecido o uso de garrafas PET com água, instaladas no teto ou nas paredes, para iluminar o interior de ambientes sem gastar eletricidade.
Mas Charu Goel e Seongwoo Yoo, da Universidade Tecnológica Nanyang, em Cingapura, queriam algo “mais tecnológico” – e, claro, mais versátil e mais eficiente.
Eles então substituíram a garrafa PET por esferas de vidro ou de acrílico, que funcionam como uma lente para concentrar a luz solar.
Mas aí acabam as similaridades com o sistema de baixo custo: A luz é capturada da esfera e levada para onde será usada por meio de fibras ópticas.
Além de permitir a instalação de tantas esferas quantas sejam necessárias sem mexer na construção, a luz pode ser levada para longas distâncias – os pesquisadores estão focando seu trabalho na iluminação de espaços subterrâneos.
Coletor de luz solar
Assim como uma lupa, a bola de vidro funciona como concentrador solar, permitindo que raios de sol paralelos formem um foco nítido em seu lado oposto.
Essa luz solar focalizada é então coletada por cabos de fibra óptica, que a transportam até o local a ser iluminado – a luz é emitida diretamente pela extremidade do cabo de fibra.
Para otimizar a quantidade de luz solar que pode ser recebida e transportada conforme o sol se move no céu, pequenos motores de passo ajustam automaticamente a posição da extremidade de coleta das fibras.
Pode parecer high-tech demais, mas o sistema é mais simples e mais barato do que os sistemas de movimentação dos grandes concentradores parabólicos espelhados dos sistemas convencionais.
Melhor que LED
Em experimentos em um depósito totalmente escuro (para simular um ambiente subterrâneo), a eficácia luminosa do dispositivo – a medida de quão bem uma fonte de luz produz luz visível usando 1 Watt de energia elétrica – é de 230 lumens/Watt.
Isso excede em muito a eficácia das lâmpadas LED disponíveis comercialmente, que têm uma saída típica de 90 lumens/Watt.
“Nossa inovação compreende materiais prontos para uso, disponíveis comercialmente, tornando-a potencialmente muito fácil de fabricar em escala. Devido às restrições de espaço em cidades densamente povoadas, projetamos intencionalmente o sistema de colheita de luz natural para ser leve e compacto. Isto o torna conveniente para ser incorporado na infraestrutura existente no ambiente urbano,” disse o professor Yoo.
Informações: Inovações Tecnológicas
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