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Por: Redação
Se você tem o hábito de ingerir bebidas alcoólicas, a chegada das confraternizações e festas de fim de ano é sempre um momento em que aumenta o consumo do item de sua preferência – espumantes, cerveja, vinho, vodca… Mas que riscos essas bebidas podem trazer à sua saúde? Como minimizá-los?
O ideal seria não ingerir nada alcoólico. Mas se você optar por beber, faça isso de forma consciente e moderada. ingerindo até duas doses da bebida escolhida se for mulher, e até três se for homem. Uma dose representa 330ml de cerveja, 100 mL de vinho ou 30 mL de bebidas destiladas. É o que recomenda o médico Luciano Lourenço, coordenador-geral da Emergência do Hospital Santa Lúcia (HSL).
Fisiologicamente, o álcool tem relevância discreta em relação à oferta de nutrientes, e o seu consumo traz muito mais prejuízos do que benefícios para o organismo, onde é metabolizado principalmente pelo fígado. Quando sobrecarregado, o órgão pode sofrer bastante com doenças como a esteatose e a cirrose hepáticas, consequências comuns do consumo exagerado de bebidas.
“A mais importante dica é moderar o consumo e tomar medidas paralelas para evitar a fadiga provocada pelo álcool, intercalando a sua ingestão com a de água, alimentando-se bem e tendo uma noite de sono bem dormido”, reforça o médico.
O álcool é uma droga com alto potencial para causar dependência química e muitas doenças. Além dos problemas no fígado, ele contribui para o surgimento de cânceres, como os de trato gastrointestinal, fígado e pâncreas; doenças gastrointestinais, como gastrites, úlceras e pancreatite; e transtornos mentais, como a demência.
O abuso da substância está também associado a vários outros problemas, como elevação do risco de acidentes domésticos e de trânsito, aumento da agressividade e piora da qualidade de vida. Quem apresenta propensão ao vício ou hipertensão, gastrite, doenças psiquiátricas e outras deve retirar o álcool de sua vida.
“Num curto prazo, digamos num porre de réveillon, o consumo de bebidas alcoólicas provoca intoxicação aguda e sistêmica, causando os sintomas responsáveis pela famosa ressaca, como desidratação, cansaço e dores de cabeça. Mas em médio e longo prazos, pode provocar dependência química e outras doenças que irão causar lesões hepáticas, pancreáticas e neurológicas”, alerta Luciano Lourenço.
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