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Cuidar da saúde mental é uma decisão acertada

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No #JaneiroBranco e durante o ano inteiro…

Por Lelah Monteiro

Está dando o que falar a pausa na carreira para cuidar da saúde mental anunciada pelo surfista #GabrielMedina. O fato se deu logo
após ele separar-se da esposa, a modelo #YasminBrunet.

Abalado com o rompimento, o atleta declarou:

“Somado ao corpo vem a mente, que também não está na melhor fase. Venho de meses desgastantes. E eu preciso olhar para mim nesse momento e me cuidar”.

Sem dúvida, Medina tomou uma decisão acertada ao fazer uma pausa para cuidar-se. É, inclusive, o que incentiva a campanha do Janeiro Branco, que está em seus últimos dias, e sobre a qual já falei aqui. Que sirva de exemplo para outras pessoas que passam por situações semelhantes. Mas, o que aconteceu para as coisas chegarem nesse ponto?

Como terapeuta de casais, reconheço vários situações em comum com as vividas por pacientes de meu consultório. A principal delas é a forte ingerência da família na vida do casal. Havia ali uma grande disputa de poder entre a mãe e a esposa do rapaz – perceptível, inclusive, em várias declarações vazadas à imprensa. A animosidade entre as duas era evidente. Isso, aliado ao ciúme de Yasmin, acabaram fragilizando o relacionamento, e levando à separação.

Há uma frase bastante disseminada por aí que diz que “ao casarmos com alguém, casamos também com sua família”. É uma verdade, e um perigo. É normal haver conflitos de poder, diferenças – de estilo de vida, conceitos, religiosidade etc. Dependendo da personalidade das pessoas envolvidas, a situação fica insustentável. Por isso, é importante “blindar” o relacionamento, impondo limites à interferência da família na vida do casal.

Deixar claro o espaço e o papel de cada um no cenário familiar não é uma tarefa fácil. Sempre haverá resistência, cobranças, “chantagens emocionais” (no estilo “você não me ama mais”). Mas é o melhor caminho para manter saudáveis o relacionamento familiar e o do casal.

Quando as partes envolvidas não conseguem fazer isso – por dependência emocional, sensibilidade às pressões, medo de magoar etc. – recorrer a uma terapia familiar ou de casal é uma saída. Ela pode ajudar a definir os papéis de cada um nesse enredo e, com muito diálogo (e, principalmente, de escuta), estabelecer uma convivência harmoniosa e feliz entre todos.

Lelah Monteiro é sexóloga, psicanalista e fisioterapeuta pélvica, Atua em seu consultório em Perdizes (São Paulo, SP) como
educadora sexual; terapeuta de casais, de família e sexual. Membro da #Abrafism – Associação Brasileira de Fisioterapia Pélvica e Saúde da Mulher. Colunista da Revista Nova Família, é colaboradora de revistas, programas de rádio e TV com pautas relacionadas a comportamento, relacionamento, saúde, qualidade de vida e sexualidade. Atualmente comanda o quadro Terapia em Família, todas as sextas-feiras, a partir das 13h, no programa Expresso Capital, na Rádio Capital.

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