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Dia Nacional da Visibilidade Trans no país onde ser diverso é correr risco de vida

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Pesquisa aponta que Brasil é o país onde ocorrem mais assassinatos de pessoas trans

Por Adriana do Amaral

O que temos a celebrar neste dia 29 de janeiro? O Dia Nacional da Visibilidade Trans, deveria mostrar que no Brasil diverso todos têm os direitos garantidos, mas não é bem assim. Infelizmente, a tolerância não é real, já que há 13 anos figuramos no topo da lista entre os países que mais mata brasileiros transexuais.

Durante o ano de 2021, 140 pessoas transgênero e ou travestis foram assassinadas no Brasil, de acordo com estudo realizado pela #TransgenderEurope. Vivemos uma “tolerância frágil”, denuncia a ONG. Ou seja, a aceitação é, como se diz popularmente, para inglês ver.

Ao longo do segundo ano da #pandemia da #Covid-19, foram contabilizadas as mortes de 135 travestis e mulheres transexuais e de cinco homens trans. Metade entre eles, 53{cd1bea5bacaf18d63f2613834c965ffdc12ff81d639635183f79bec16d092a66}, eram jovens em idade economicamente ativa, na faixa etária entre 18 a 29 anos. Pessoas que conhecem os seus direitos quanto à identidade de gênero, mas que infelizmente não conseguem mantê-lo na prática.

Vale ressaltar que #homofobia é crime em São Paulo, previsto pela municipal Lei No.17.301/2020. Mesmo assim, de acordo com o #MapadaHomofobia, na década entre 2006 e 2016 semanalmente uma vítima de homofobia registrou queixa na #Decradi – Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância-, na capital paulista. Recentemente, pesquisa realizada a partir do atendimento pelo #SUS mostra que uma pessoa da comunidade LGBTQIA+ é agredida por hora, no Brasil.

A #SecretariaMunicipaldeDireitosHumanoseCidadaniadeSãoPaulo, através da Coordenação de Políticas para LGBTI+ pretende realizar o Cadastro Municipal LGBTI+. O objetivo é cadastrar as pessoas trans para saber quem são, quantas são, como vivem para nortear políticas públicas direcionadas.

Nesta semana, o #PapaFrancisco pediu tolerância e que os pais aceitem a sexualidade dos filhos. E embora a #Igreja Católica ainda não admita casamentos homoafetivos, o pontífice lembrou o direito da união civil.

“Pais que veem orientações sexuais diferentes nos filhos, lidem com isso e acompanhem os filhos, e não se escondam no comportamento de condenação”

Papa Francisco

No Brasil, o #PadreJúlioLancellotti denuncia diariamente a transfobia, principalmente praticada pelas #pessoasemsituaçãodevulnerabilidade. Ele costuma repetir nas suas missas: transfobia é crime!

A diversidade e a identidade de gênero são inerentes à pessoa humana. A tolerância deve começar pela família, ser praticada em sociedade e garantida pelo Estado. Afinal, ser o que se é, seja uma pessoa cis, homossexual, transexual, transgênero entre outras identificações pessoais é um direito humano.

Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é

Caetano Veloso

Adriana do Amaral é jornalista profissional, mestre e doutoranda em comunicação social. Colunista da Revista Nova Família

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