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Há dois ano, com o #isolamentosocial decorrente da #quarentena, em 16 de março, parecia que a a nossa vida havia parado… Foi quando as vidas dos profissionais da saúde entraram num rodomoinho…
Por Alcir Santos
Em tempos de #pandemia, não custa lembrar que tudo isso é culpa única e exclusiva do próprio homem. Predador por excelência, sem registro de outro igual na história da terra, evoluiu e escreveu sua história destruindo e violentando a natureza, sem dispensar, claro, seus próprios semelhantes. Esqueceu-se de um pequeno detalhe.
A mãe natureza, dadivosa ao extremo, também tem seus limites. E a #Terra, como ser vivo que é, tem seus próprios mecanismos de defesa. Para completar, tem-se que o tempo na Natureza não é medido em dias, anos ou séculos, simplesmente não há
como quantificar. Mas o homem, arrogante, ambicioso, não aprende. Persiste no desiderato de destruição.
Vez por outra, a #natureza reage e dá um sinal de alerta. Vem de longe.
Nos tempos bíblicos, o Dilúvio. Na sequência, grandes erupções vulcânicas, terremotos, tsunamis, maremotos, secas, pragas. E o homem, insensível, segue sua jornada entre guerras, invasões, genocídios, desmatamentos, queimadas, tudo em nome de um desenvolvimento que torna o ar irrespirável, as águas poluídas e os rios secos.
Impávida, a natureza manda novas mensagens, agora se utilizando de seres minúsculos, invisíveis aos olhos, as bactérias e os vírus que se espalham e se sucedem, acovardando, matando. Na Idade Média, a peste bubônica; a seguir um sem-número
de outras, de nomes portentosos e resultados devastadores, tais como varíola, tifo, cólera, febre amarela, tuberculose, malária, sarampo, e as gripes espanhola, asiática, de Hong Kong, suína. E assim chegamos ao atualíssimo #coronavírus, nome genérico do
vírus da #Covid-19, sob muitos aspectos ainda uma incógnita que desafia cientistas e pesquisadores de todo o planeta.
Como e onde vai terminar?
Ah, quem souber, morre… Mas é nos momentos de sofrimento e dor, silenciosos, nas ruas e nas unidades de atendimento que, persistentes e dedicados, se revelam os heróis. Não ostentam títulos nem cargos, tampouco fazem uso de armas ou tropas aguerridas. Aliás, esses tais, se apequenam e se acovardam.
Quem toma a linha de frente, armados de coragem, técnica, competência e amor ao próximo, são os profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, auxiliares, técnicos), os responsáveis pela segurança e pela limpeza (tais como policiais e garis). Esses, sim, estão expostos e, na primeira linha de combate, são os primeiros a cair. Tudo em defesa da humanidade – que ironia – dos
responsáveis pela pandemia.
A pergunta fica no ar: quem os defende?
Já que o homem é frágil e incapaz, será que a mãe natureza, do alto da sua generosidade, cuidará deles, refreando a sanha da voraz #pandemia?
Alcir Santos é aposentado e leitor compulsivo. Coisa ele diz: “ex um bocado de coisa”, de office-boy, bancário, professor de História e Direito Civil e Prática Forente a juiz. Colunista da Revista Nova Família
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One thought on “E quem os protege?”
Eis a questão: Quem defenderá ? Em meio a tudo isso, a auto defesa será ou é o melhor aliado. De ante de tantas ações insanas do homem, seguir abrindo caminho de forma a preservar -se torna-se um remédio meio amargo, porém necessário. Trabalho sempre ímpar. Parabéns amigo Alcir Santos!