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Entender o que é Esclerose Múltipla é uma maneira de ajudar na prevenção e diagnóstico precoce, capaz de possibilitar uma melhor e longeva qualidade de vida. Assim como em várias outras doenças, o tratamento correto, de maneira precoce, é essencial.
A partir dos avanços tecnológicos e da medicina, novos tratamentos surgem anualmente para as mais variadas doenças. Para a Esclerose Múltipla, a utilização do canabidiol tem se tornado fundamental para desacelerar o desenvolvimento da doença.
Pensando em conscientizar as pessoas e ajudar familiares que enfrentam tal situação, preparamos o conteúdo a seguir com tudo o que você precisa saber sobre essa condição, como os sintomas e tratamentos.
Continue acompanhando e boa leitura”
Afinal, o que é Esclerose Múltipla?
A Esclerose Múltipla se trata de uma doença autoimune crônica que acomete o cérebro, nervos e a medula espinhal. Sendo assim, o sistema imunológico passa a agredir a camada protetora que envolve os neurônios, a chamada mielina.
Com isso, começa a impactar no envio de comandos ao cérebro para o restante do corpo, em um processo conhecido como desmielinização. Portanto, uma doença que provoca dificuldades motoras e sensitivas.
Nesse sentido, a Esclerose Múltipla ocorre de maneira mais comum nas pessoas entre 20 e 40 anos de idade. Assim, entre os principais sintomas da doença podemos citar alteração na visão, no equilíbrio e na redução da mobilidade.
No Brasil, existem em torno de 40 mil casos da doença, com uma média de 15 casos a cada 100 mil habitantes. Esses dados foram divulgados pela Federação Internacional de Esclerose Múltipla e a Organização Mundial da Saúde, em 2013.
O que é Esclerose Múltipla: principais sintomas
Agora que você já sabe o que é Esclerose Múltipla e como ela se desenvolve no corpo, vamos conhecer alguns dos principais sintomas. Vale destacar que os sintomas variam de acordo com o estágio da doença.
Além disso, eles tendem a surgir e desaparecer de maneira repentina. Nesse sentido, os sinais e sintomas são parecidos com outros problemas neurológicos. Ou seja, a consulta médica e um diagnóstico preciso são essenciais. Confira os principais sintomas:
- Fadiga;
- Dificuldade de equilíbrio e de coordenação motora;
- Incontinência ou retenção urinária;
- Dificuldade em andar;
- Dormência ou formigamento em diferentes partes do corpo;
- Rigidez muscular e espasmos;
- Problemas de visão, como visão dupla, visão borrada e embaçamento;
- Problemas de memória, de atenção e para assimilar informações.
Como é feito o diagnósticos da doença?
De modo geral, para o diagnóstico da Esclerose Múltipla são utilizadas avaliações clínicas e de imagem. Sendo assim, a primeira avaliação parte da análise de um médico sobre os estímulos do sistema nervoso.
Para isso, são realizados alguns testes físicos, como curtas caminhadas, testes de níveis de reflexos, verificação da estrutura dos olhos e alguns outros. Caso o médico encontre alguma irregularidade, o paciente é encaminhado para exames de imagem.
Essa avaliação de imagem está relacionada a ressonância magnética de crânio e coluna. Para essa análise, as lesões desmielinizantes da Esclerose Múltipla apresentam algumas características comuns como, lesões em pelo menos dois locais do sistema nervoso central.
Nesse sentido, podemos citar como locais mais comuns que são acometidas pela doença: as corticais, periventriculares, infratentoriais e medulares.
O que é Esclerose Múltipla: conheça os 4 tipos da doença
De modo geral, divide-se a Esclerose Múltipla em 4 tipos. A primeira delas é a Esclerose Múltipla remitente-recorrente, EMRR, a mais comum entre os pacientes. Sua característica principal é a variação de quadro, piorando e melhorando durante as semanas.
Por conta disso, esse é o caso inicial da doença. O segundo tipo é a Esclerose Múltipla secundária progressiva, EMSP. Ao contrário da EMRR, os pacientes não conseguem mais se recuperar 100% das crises, acumulando sequelas ao longo dos meses e anos.
Portanto, se inicia o processo de perda gradual da visão, dificuldade para se locomover e mover membros. Já a Esclerose Múltipla primária progressiva (EMPP), caracteriza-se pelo aumento da gravidade das crises.
Por fim, a Esclerose Múltipla progressiva com surtos, conhecida como EMPS é o tipo mais veloz e agressivo da doença. Por isso, ocorre de maneira paralela no processo de desmielinização e no comprometimento das estruturas cerebrais.
Principais tratamentos da Esclerose Múltipla
Apesar dos avanços da medicina e das boas possibilidades de ter uma vida normal a partir do tratamento correto e diagnóstico precoce, a Esclerose Múltipla ainda não tem cura. Entre os principais tratamentos está a utilização de corticoides.
De modo geral, eles auxiliam a diminuir a ação agressiva do sistema imunológico. Assim, são utilizados em curtos períodos, amenizando crises e sintomas, como perda da visão e coordenação motora.
A necessidade de cada paciente que vai determinar a quantidade, periodicidade e a maneira de uso, ou seja, de forma oral ou injetável diretamente na veia. Além dos corticoides, utiliza-se medicamentos para controle do sistema imunológico.
Eles agem na proteção ao ataque do sistema imunológico à mielina, evitando o avanço do quadro do paciente e diminuindo chances de crises. Embora não tenha uma cura, hábitos saudáveis ajudam a amenizar os sintomas da Esclerose Múltipla, como exercícios físicos e fisioterapia.
Entre as atividades mais adequadas estão: andar de bicicleta, natação e alongamento. Tratamentos fisioterápicos são essenciais para ajudar no equilíbrio e no nível de mobilidade.
Conclusão
Com todas as informações apresentadas no texto é possível entender o que é Esclerose Múltipla. De modo geral, se trata de uma doença crônica autoimune que acomete principalmente o sistema nervoso.
Portanto, essa condição impacta diretamente na mobilidade, visão e coordenação do paciente. Entre os principais sintomas estão fadiga, dormência, dificuldade para andar e perda de memória.
Além disso, cada tipo de Esclerose Múltipla pode ser interpretado como um nível diferente de impacto na qualidade de vida do paciente. Assim, a rápida avaliação médica e diagnóstico preciso e precoce, auxilia na melhora da qualidade de vida por longos períodos.
De toda forma, os tratamentos consistem geralmente no uso de corticoides e medicamentos para controlar a ação agressiva do sistema imunológico. Ou seja, exercícios físicos, como caminhadas, natação e pedaladas são ótimos para amenizar sintomas.
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