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Estamos prontos para envelhecer?

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Michele Vitor

A expectativa de vida aumenta a cada ano devido, principalmente, aos avanços da tecnologia, da medicina e ao aumento da consciência da importância de cuidar da saúde. Mas, será que realmente nos preparamos para envelhecer?

O que antes parecia difícil, hoje é comum. A expectativa de vida vem aumentando ano a ano em todos os países, atualmente não sendo somente uma característica dos países desenvolvidos. No Brasil, por exemplo, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida para ambos os sexos subiu para 74,9 anos.

E, esse número deve aumentar. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até o ano de 2050 mais de 2 bilhões de pessoas ao redor do mundo terão mais de 60 anos de idade.

Mas, ao analisar essa realidade surge uma dúvida. Será que estamos realmente preparados para envelhecer? Quem nunca se fez essa pergunta já pode começar a pensar no assunto, pois é preciso preparo psicológico e até financeiro.

Com o avanço da idade é possível perceber também, um aumento ou surgimento de alguns problemas de saúde como o Mal de Alzheimer e de Parkinson – doenças degenerativas que fazem a pessoa perder aos poucos a agilidade mental, física e até a capacidade de cuidar de si mesma.

E, essa é uma das principais preocupações da população. Segundo pesquisa da Nielsen sobre envelhecimento, o maior medo do brasileiro é perder a agilidade mental e física, esses itens foram citados por 64% e 60% dos entrevistados, respectivamente.

O estudo também aponta que perder a autonomia para cuidar das necessidades básicas, como se alimentar e tomar banho sozinho, ocupa o terceiro lugar na lista de preocupações, com 58%. A falta de dinheiro também faz parte desse ranking. Ter condições financeiras para cobrir despesas médicas foi citado por 53% das pessoas entrevistadas e ter dinheiro para viver confortavelmente por 50%. A pesquisa também mostra que quando pensa na vida após a aposentadoria, a principal prioridade da população é manter a saúde física e mental (71%) e manter uma alimentação saudável (47%).

Quem cuida dos idosos de hoje e quem irá cuidar de nós? De acordo com pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP), 40% das pessoas que cuidam de idosos doentes hoje são também idosas, e principalmente, mulheres. “Elas acabam assumindo esse papel, pois não desejam atrapalhar a vida pessoal e profissional de seus filhos. Mas, com isso, acumulam funções que muitas vezes são dolorosas e desgastantes”, comenta Eduardo Chvaicer, master franqueado da Right at Home no Brasil, empresa especialista em cuidados com idosos.

No entanto, o cuidador acaba ficando mais propenso a ter problemas físicos e psicológicos do que os outros idosos. “Muitas vezes por conta do desgaste causado

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