Compartilhar é se importar!
Você está preparado para proteger os seus dados?
Por Redação
O mundo cabe na tela de um computador, ou smartphone. Fomos aprendendo a lidar com a tecnologia aos poucos, mais intensamente a partir da década de 1990 e a popularização do online explodiu com a #pandemia da #Covid-19, quando tivermos de aprender a viver no #isolamentosocial, mas viver online. Além da overdose de reuniões virtuais de trabalho, as lives de famosos e anônimos preencheram o nosso tempo. Também compramos, namoramos, nos informamos e até convivemos através da telinha.
O digital, aos poucos, ocupou o lugar do presencial, mas a segurança da informação não acompanhou o processo com a mesma rapidez. Além disso, os #rakers, #crakers e os golpistas digitais são ágeis, criativos, envolventes. Eles se aproveitam da ingenuidade, carência e até mesmo da falta de informação dos usuários da #internet.
No, Brasil, mais de 80{cd1bea5bacaf18d63f2613834c965ffdc12ff81d639635183f79bec16d092a66} da população com mais de dez anos tem acesso à #internet. De acordo com a pesquisa realizada pela #TICDomicílios eram 152 milhões de usuários em 2020. Usamos a rede para trabalhar, estudar e para o lazer. Até mesmo consumimos mais e pagamos as contas virtualmente.
No Brasil, o chamado Marco Civil da Internet, regulamentado pela Lei No.12.965/2014, estabeleceu os “princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet”. A Lei de Proteção de Dados Lei No 13.709/2018 dispõe sobre ” princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet e, recentemente, o PL 4554-2020, sancionado pela lei 14155/2021 prevê pena de prisão de até oito anos em casos de crimes cibernéticos cometidos pelo celular.
Pelo celular são praticados alguns dos golpes clássicos que mais vitimam os brasileiros, como o crime do perfil falso do #whatsapp roubado, quando um “pseudo” parente ou conhecido pede dinheiro. Apesar de antigo, ainda convence, principalmente entre os idosos, que estão entre as maiores vítimas.
Em São Paulo, a #DCCIBER -Delegacia de Crimes Cibernéticos, inaugurada em 2020, é especializada na investigação e combate aos crimes eletrônicos. Os casos de intolerância cometidos pela web também são investigados pela Decradi – Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância. Por aqui, também temos a facilidade de registrar Boletins de Ocorrência através da internet, pela delegacia eletrônica.
Oito de fevereiro, é o Dia da Segurança Digital. Temos de comemorar?
Atire a primeira pedra quem nunca sofreu algum prejuízo no ambiente digital: dos golpes no cartão de crédito ao perfil roubado. Por isso, todo o cuidado é pouco ao navegar pela rede. Principalmente, ao expor os nossos dados.
A criatividade do internautas, aliado à dependência, natural ou doentia da tecnologia, nos coloca a todos em risco. Quando jogamos uma brincadeira on line, participamos de algum grupo, fazemos compras ou mesmo temos um perfil em uma das mídias sociais corremos riscos. Não há como se prevenir totalmente, mas é possível tomar alguns cuidados:
Algumas dicas:
1- gerencie as suas senhas: senhas seguras são mais difíceis de decorar, mas garantem um mínimo de segurança;
2- todo cuidado é pouco ao compartilhar suas informações. De preferência, não sinalize endereço ou informações como número de documentos ou dados bancários;
3. sempre que possível cheque os pedidos feitos via celular. Tenha a certeza tratar-se de um conhecido antes de atender às solicitações;
4. atenção para as notícias falsas. Compartilhar fakenews pode ser considerado crime;
5. aumente a segurança digital instalando antivírus, realizando back-up e atualizando os softwares;
6. nunca responda solicitações estranhos no celular ou email;
7. Boletos sem sem identificação são armadilhas;
8. caso você use equipamento da empresa onde trabalha ou presta serviço, lembre-se tratar-se de uma ferramenta corporativa, não pessoal;
9. o trabalho remoto também é garantido por lei;
10: atenção e cuidado com a ergonomia, para não desenvolver doenças ocupacionais;
11. Conheça os seus direitos. Sempre que for vítima de algum crime cibernético procure uma delegacia, registre o Boletim de Ocorrência e exija os seus direitos.
Compartilhar é se importar!