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Medo de avião

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Por Gisele Maier

Não sei se vocês se lembram, mas eu tinha contado no texto anterior que meu esposo, antes de partir, disse que eu deveria seguir em frente. Comecei a pensar seriamente, muito seriamente mesmo, em coisas que nunca havia feito.

Por volta de cinco meses após o seu falecimento, isso quer dizer em março de 2017, meu tio Euderio, que é primo irmão de minha mãe, veio de Curitiba aqui no #RioGrandedoSul. Ele costumava vir frequentemente aqui, só que nessa época fazia um bom tempo que não vinha. Então, reunimos toda a família que mora por aqui para recepcioná-lo.

Bah…comemos muita pizza naquele dia! Coloquei o pé na jaca. Mas, lá pelo meio da conversa, ele saí com uma assim:

“Tá tudo muito bom mesmo. Mas o que eu queria, era que alguém daqui fosse algum dia no Paraná. Sabe como é né,
esses anos todos, é sempre eu que venho aqui”.

O pior é que era verdade… Aquilo caiu nos meus ouvidos como desafio…

Eu de bate e pronto falei: Eu vou lá…

A reação geral foi: mas como assim, tu tá é brincando”.

Eu repeti: vou mesmo!

É claro que fui dormir assustada, pensando na promessa que havia feito. Até porque nunca tinha viajado de avião e, não ia contar, mas tinha medo de altura.

Vou confessar que cheguei a me arrepender. E, pra completar, nos dias seguintes sempre recebia uma mensagem desse tio. sempre me perguntando quando iria.

Daí, por volta do mês de junho daquele mesmo ano pesquisei preços e achei uma viagem que cabia no meu bolso (temos que pensar nisso também, hehehe)… Então, por volta do meio do mês de julho as oito da manhã, eu embarcava num voo da #AzulLinhasAéreas, no #AeroportoSalgadoFilho. Direto, e sem escalas, a #Curitiba.

Confesso que quando entrei no avião minha vontade era pedir para sair. Foi uma sensação pra lá de estranha. Queria gritar, mas daí a gaúcha aqui olhou em volta.. Viu todo mundo tranquilo, feito água de poço e, mesmo tremendo, se conteve e não gritou (vontade tinha).

Aí, depois de uns minutos…

Percebi que a poltrona era muito confortável. Vi que tinha uma ‘pequena TV a minha frente e uns fones de ouvido, .mas o que me acalmou naquele instante foi a voz do comandante. Pensa numa voz belíssima!

Puxei papo com a moça ao meu lado. Ela já havia viajado centenas de vezes de avião. Ufa! Essa foi a minha salvação.

Quando passamos pelo Vale do Itajaí o avião tremeu. Entrei em desespero. Pensei que ia cair.

Comecei a pensar a respeito de: pra quem deixar minhas dívidas? Tu não leu errado não, são dividas mesmo. Aí a moça viajada aí meu lado disse: “Calma é só uma turbulência”. E foi mesmo!

Desembarquei em Curitiba. Meu tio me aguardava no aeroporto. Pra ajudar, chovia muito, com direito até a trovoadas

Primeira frase que eu escuto dele: “Tu é corajosa”. Respondo: “Nem eu sabia”.

Naquele dia perdi o tal medindo de avião. Quanto ao medo de altura…

Fica pra próxima. Foi outra aventura!

Fica a dica:

Enfrenta os teus medos. Tu pode te surpreender.

Gratidão Pessoas Amadas!

Foto: Arquivo pessoal
😍

Gisele Maier é escritora por paixão, eterna Aprendiz. Gaúcha. 50 anos.

E-mail: zezimaier@gmail.com

LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/gisele-maier-6194701a4

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