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Por: Redação
Por Roberto Gameiro
Noutro dia, encontrei, numa postagem do Facebook, esta parábola, cujo autor não consegui identificar.
“Um professor deu um balão para cada aluno que teve de o encher e escrever o seu nome. O professor então, misturou todos os balões. Os alunos tinham 5 minutos para encontrar o seu próprio balão. Apesar de toda a agitação, ninguém encontrou o seu balão. Naquele momento, o professor disse aos alunos para apanharem o primeiro balão que encontrassem e entregar à pessoa cujo nome estava escrito nele. Em 5 minutos, cada um tinha o seu próprio balão. Então, o professor disse: Esses balões são como a felicidade. Nunca a encontraremos se todos no mundo estiverem à procura só da sua. Mas, se nos preocuparmos com a felicidade dos outros, também encontraremos a nossa.”.
Com efeito, a prática de atos de gentileza e de solidariedade faz bem para quem pratica e para quem recebe, além de revelar que você está de bem consigo mesmo e, por isso, preocupado com o bem-estar dos outros.
Entretanto, ninguém pode dar o que não tem. Ao pensar no bem-estar coletivo, não podemos abdicar do nosso próprio bem-estar; ao contrário, o bem-estar coletivo é o somatório dos bem-estares dos indivíduos que compõem o grupo. Se reduzirmos o bem-estar do indivíduo, reduziremos, também, o bem-estar do coletivo.
Num avião, quando caem as máscaras de oxigênio, devemos colocá-las primeiro em nós e depois nas crianças, idosos e pessoas com necessidades especiais. Primeiro temos de cuidar de nós para que depois tenhamos condições de
poder cuidar do outro e do grupo.
Os bem-estares individual e coletivo devem ser lastreados pelo ambiente num processo sustentável que permita o alcance do equilíbrio biopsicossocial.
A melhor forma de se alcançar esse equilíbrio entre o individual e o coletivo é a partir das práticas solidárias. Para sobreviver, precisamos, sem dúvida, uns dos outros. Quem pratica o bem, sem esperar recompensas, está plantando sementes de solidariedade, cujos frutos tornarão o mundo melhor.
“‘O bem acaba provocando o bem. O bem é uma corrente’, quem afirma é o psiquiatra e professor do Curso de Medicina (da PUCMinas) Renato Diniz Silveira, ao explicar que as práticas solidárias, além de beneficiar outro indivíduo e refletir no bem-estar coletivo, fazem bem também para a saúde física e mental de quem as pratica. E os benefícios são inúmeros.” (1)
Clint Eastwood, cineasta americano disse certa vez: “Todo mundo fala sobre como deixar um planeta melhor para nossos filhos. Na verdade, deveríamos tentar deixar filhos melhores para o nosso planeta.”.
Jesus Cristo nos deixou vários mandamentos. Entre eles, destacam-se o “Amor a Deus” e o “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”; neste, percebe-se que para amar ao seu próximo você precisa, antes, ter muito amor a Deus e por si mesmo, cujos parâmetros o orientarão, então, para o exercício do amor ao próximo.
Boas reflexões!
REFERÊNCIAS
1- PUC Minas. Solidariedade proporciona bem-estar coletivo e individual. Encontrado em https://www.pucminas.br/CoronaVirus/noticias/Paginas/Como-a-solidariedade-pode-proporcionar-bem-estar-coletivo-e-individual.aspx
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