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Por ignorância se mata

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De ignorância se morre

Por Antônio Carlos Aquino de Oliveira

No Brasil inventaram uma história, e o povo acreditou, que as leis consertam erros e errados, punem as ilegalidades e educam os infratores, fazem com que os cidadãos cumpram seus deveres e desfrutem dos seus direitos. Entretanto, os tempos, passados e atuais, se encarregaram de desmoralizar de vez essas falácias, desfazer essa lenda.

Nas entrelinhas das leis do país da impunidade a ignorância é de muitas formas descrita, condenada, tipificada. No mundo real as consequências da estupidez são muito mais trágicas.

De ignorância se morre. O suicídio, aparentemente não premeditado e intencional, provocado pelas pessoas por absoluta ignorância, muitas vezes traduzida como teimosia, é real, absurdamente verdadeiro. Podemos considerar inaceitável, banalizar, mas são fatos cotidianos incontestáveis. Em nenhum prontuário se coloca ignorância como causa mortis, mas em certas circunstâncias é. A estúpida falta de cuidados com a própria segurança e saúde é um dos muitos fatores de perdas de vidas. Uma loucura!

Por ignorância se mata. A cada segundo alguém é vítima de um ignorante, no mais abrangente e explícito sentido da palavra. A barbárie tem origem e explicação, mas não tem razão de ser, não pode ser tolerada pelas pessoas civilizadas.

Os maiores sinais de que a ignorância reina e impera, mata e mutila estão expostos nas sociedades e países onde a educação não é prioridade, a cultura não é respeitada e a urbanidade não é cultuada. A ignorância tem causado imenso mal também em países e sociedades de primeiro mundo, em grupos que negam a ciência por convicções religiosas ou interesses políticos, arrastando com eles milhares de seguidores de boa fé ou por ignorância ativa.

Eis portanto um assunto extremamente complexo, sério e atual, que precisa de profundos debates muito além das breves abordagens deste artigo.

Antônio Carlos Aquino de Oliveira é administrador, especializado em marketing estratégico. Palestrante e consultor dos setores público e privado, é autor de dois livros e colunista da Revista Nova Família

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