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O Livro dos Espíritos é sem sombra de dúvida a obra mais importante do espiritismo, e sua publicação pode até mesmo ser considerada uma espécie de marco de fundação formal da religião espírita.
É por meio dessa obra que muitos dos fenômenos paranormais são explicados, e podemos aprender sobre o funcionamento do mundo espiritual, além de termos respondidas questões como “o que acontece depois da morte”. Veja, segundo essa obra, quais são os princípios mais básicos da doutrina espírita.
O que é o espiritismo?
Também conhecido popularmente como “kardecismo”, o espiritismo é uma religião e uma filosofia criada por Hippolyte Léon Denizard Rivail, conhecido popularmente pelo nome de “Allan Kardec”.
Ele criou o espiritismo após investigar fenômenos paranormais que ocorriam por toda a Europa, como as mesas girantes, e ter contato com um espírito que viveu com ele em outra vida e lhe transmitiu conhecimentos sobre o funcionamento do mundo espiritual. A primeira obra publicada por Kardec foi justamente o livro dos espíritos.
Princípios básicos: Existência de Deus
Esse é o princípio fundante do espiritismo, sem o qual nenhum dos demais faria o menor sentido. O espiritismo crê em um Deus único, é uma religião exclusivamente monoteísta, não presta culto a nenhum outro ser.
Diferentemente de religiões feito o catolicismo, que possui o dogma da Santíssima Trindade, o espiritismo crê em um Deus uno, indivisível. Ele é o causador de tudo, e é o próprio mantenedor do universo.
Princípios básicos: Imortalidade da alma
Assim como para a maioria das religiões abraâmicas, o espiritismo crê que a alma é imortal e indissolúvel que, portanto, após o desencarne, existe outra vida a ser vivida. Ou seja, as coisas não terminam com a morte.
Além da alma, o espiritismo também crê em algo chamado de “perispírito”, uma espécie de corpo que não é inteiramente físico e nem inteiramente espiritual, e serve como ligação entre nosso corpo material e nossa alma.
Princípios básicos: Pluralidade das existências
Esse princípio é, de longe, o aspecto pelo qual o espiritismo tornou-se mais conhecido: a crença na reencarnação. Para os espíritas, não há paraíso ou inferno no sentido tradicional. Após a morte, você se prepara para voltar a este mundo a fim de evoluir.
Esse ciclo reencarnatório é quebrado apenas quando você se aperfeiçoa moralmente e espiritualmente, o que faz com que você não precise mais reencarnar, e se torne um espírito de luz que prestará auxílio para os seres menos evoluídos.
Princípios básicos: Pluralidade dos mundos habitados
Além da pluralidade de existências, das inúmeras reencarnações, existem também inúmeros outros mundos habitados, e outros planos de existência onde também existe vida inteligente. A Terra não é o único local habitado.
Esses outros locais possuem formas de vida diversas, situadas em diferentes graus evolutivos. É possível encontrar tanto civilizações extremamente primitivas, como sociedades muito mais evoluídas e complexas do que as nossas.
Princípios básicos: Comunicabilidade dos Espíritos
Esse é o princípio sobre o qual o próprio espiritismo foi fundado, a possibilidade de se comunicar com os espíritos desencarnados. Foi um espírito familiar de Kardec que revelou a ele diversas informações e o instruiu a divulgar essas revelações.
Os espíritas creem na possibilidade de se comunicar com os espíritos que já não possuem corpos físicos por meio de sessões onde o espírito pode se manifestar por meios diversos – o mais conhecido é a famosa “psicografia”, onde o espírito, tomando temporariamente controle do médium, escreve uma carta.
“O Livro dos Espíritos”: a base doutrinária do Espiritismo
Sem o Livro dos Espíritos, o espiritismo não poderia existir da forma com que ele existe atualmente. Talvez houvesse pessoas dedicadas a compreender os fenômenos sobrenaturais, e que pudessem esclarecer algumas coisas, mas a Terceira Revelação, prometida até mesmo na Bíblia, veio apenas com Kardec.
É essa obra que nos mostra que não estamos sozinhos, e que aqueles que amamos, mas já desencarnaram nunca nos abandonam de fato, mas apenas estão passando por outra etapa do ciclo de evolução, e isso nos dá a esperança de podermos reencontrá-los do outro lado. Allan Kardec revelou não haver morte verdadeira, apenas o início de uma nova etapa.
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