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Há 15 anos mentorando, orientando e dando consultoria de carreira para mulheres notei um padrão um tanto quanto frequente. A boa e velha culpa em “ganhar dinheiro”. Levou um tempo de carreira para que eu conseguisse acessar perguntas que pudessem trazer as mulheres a um estado mental diferente permitindo que elas verbalizassem “eu quero ganhar dinheiro sim”.
Um visão um tanto quanto poliana do mundo foi criada ao redor do propósito (e olha que sou especialista em propósito e não deixo de fora de nenhum processo que aplico!), e mantras como “trabalhar por prazer”, “amar o que se faz”, “ame o que faz e não trabalhe um dia na sua vida”, esses mantras foram se estabelecendo fortemente no mundo.
Assisti homens e mulheres abandonarem seus empregos CLT para se aventurarem no empreendedorismo (sim, empreender é e sempre será uma aventura) sem planejamento, sem estrutura, sem preparo financeiro e/ou emocional; em uma fuga quase ingênua do aprisionamento, competição e toxicidade de alguns ambientes corporativos…e sabe o que eu vi de perto? Famílias se desestruturando, homens e mulheres sem dormir de preocupação, contas atrasadas e cartões de crédito estourados.
E não se engane, eu trabalho 100% conectada ao meu propósito…e ao mesmo tempo, confortavelmente sei que essa satisfação não existiria se não houvesse o reconhecimento financeiro. Eu tenho a mais absoluta certeza do meu impacto na vida das pessoas, na sociedade e nas organizações…e ao mesmo tempo, confortavelmente eu repito “eu quero me sentir reconhecida financeiramente”.
Do ponto de vista sistêmico, o dinheiro é ainda a nossa moeda de troca e de reconhecimento, ele deve ser incluído no sistema, portanto, se você traz a culpa por ganhar dinheiro pra dentro do seu sistema, quanticamente isso causará um desequilíbrio, e possivelmente você inconscientemente afastará o dinheiro de si mesmo.
O dinheiro não traz felicidade, mas ele pode trazer sossego, tranquilidade e segurança…ele atende algumas das necessidades da Pirâmide de Maslow…e portanto, eu aqui, contextualizo…”O seu impacto não tem a ver com o dinheiro que você ganha, mas com a diferença que você faz na vida das pessoas…e o seu reconhecimento tem tudo a ver com o dinheiro que você ganha e movimenta no mundo”
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