Compartilhar é se importar!
Não entendo quando leio matérias sobre gestão de pessoas que falam sobre as transformações necessárias em tempos de pós-pandemia.
Há que se prestar atenção no esclarecimento de papéis e responsabilidades, há que se considerar relações de mais confiança e menos de micro gestão, há que se promover ambientes de mais autonomia e colaboração.
Há que prevalecer a escuta e o cuidado com a saúde mental. Há que se analisar o contexto da empresa e de cada área, considerando se as tarefas são mais funcionais ou estratégicas para se considerar o melhor modelo de trabalho, se totalmente presencial ou com flexibilidade para ocasiões de home office…
Minha gente, nada disso é característica da “nova” gestão. Ou de uma “boa” gestão pós-pandemia.
Qualquer “boa” gestão, mesmo em épocas de “não-pandemia”, já era precedida de escuta ativa, de empatia, de gestão com autonomia e diversidade cognitiva, de estímulo à colaboração, de boas práticas em prol da saúde mental e do respeito.
Ou seja… lamento decepcionar muitos, mas não há nada de novo na boa gestão de pessoas. Nenhuma novidade para quem já era um bom gestor.
Isso mesmo: Não há nada de diferente na boa gestão de pessoas.
Com pandemia ou sem pandemia, as empresas já deviam prestar atenção ao contexto de seu negócio e de suas atividades – deveriam entender se algumas atividades poderiam ser realizadas em home office ou se mereciam encontros presenciais por serem mais estratégicos ou por privilegiarem as discussões de inovação. Deveriam prestar mais atenção em seus colaboradores e se esses tinham clareza de seus papéis e responsabilidades.
As empresas já deveriam tratar seus colaboradores com respeito às individualidades, dando-lhes autonomia para trabalharem e promovendo um ambiente de confiança entre lideranças e liderados.
Nada diferente na boa gestão de pessoas agora que vamos entrar na “pós-pandemia”.
Respeito, preocupação empática, autonomia, clareza de papéis e responsabilidades, feedback construtivo que vise o desenvolvimento profissional das pessoas, ambiente de colaboração e aberto à novas ideias e à diversidade cognitiva.
Nada diferente na boa gestão de pessoas.
Compartilhar é se importar!