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Por: Redação
Não tem como prever como será o mundo pós-pandemia. Porém uma coisa é certa: o ambiente de trabalho nunca mais será mesmo!
A pandemia de Covid-19 mudou a sociedade no mundo, e não foi só nos cuidados com a saúde e nos hábitos sociais, no âmbito profissional a quarentena obrigou as empresas a reinventarem seu plano de negócios e os profissionais precisaram se adaptar para trabalharem em casa.
O famoso home office obrigou as empresas a revisarem suas políticas de trabalho remoto, levando a modificações que até então eram impensáveis por grande parte do mercado de trabalho e precisaram garantir uma infraestrutura mínima para seus empregados. O que inicialmente duraria semanas, em algumas empresas já está durando um ano.
Para termos uma ideia do tamanho desse impacto, quase metade das empresas adotou a prática do home office no Brasil durante o período da pandemia, e apareceram as vantagens e os desafios que as equipes de Recursos Humanos vem enfrentando.
Vantagens:
– Possibilidade de contratar talentos onde quer que eles estejam;
– Flexibilidade para organizar seus horários;
– Comodidade e Qualidade de vida: trabalhar em casa também significa não se estressar com trânsito ou transporte público lotado, aproveitando melhor o dia;
– Economia: Gastos como alimentação, manutenção, transporte, entre outros, podem ser reduzidos eficientemente;
– Conforto: organizar o ambiente de trabalho como desejar, tornando o escritório mais aconchegante e atrativo;
Desafios:
– Ruídos de comunicação, falta de motivação e menos oportunidades para criatividade, inovação e espontaneidade;
– A falta de contato com outros funcionários pode interferir no desenvolvimento profissional e pessoal;
– A quantidade de distrações, como TV, lanchinhos e até videogame é bem maior;
– Poderá ser mais difícil controlar o seu desempenho no dia;
A volta aos escritórios
A previsão é que conforme as pessoas forem sendo vacinadas elas voltem ao escritório, mas não como era no início de 2020 muitas empresas já afirmam que vão adotar modelo híbrido de trabalho, com os trabalhadores indo a empresa alguns dias da semana e os demais trabalhando de suas residências.
Karolina Nunes, psicóloga e Supervisora de Recursos Humanos acredita que “Haverá um misto entre presencial e o trabalho em casa. No passado as empresas não acreditavam que os colaboradores pudessem ser produtivos se trabalhassem de seus lares, mas isso mudou, com as ferramentas necessárias gestores conseguem possibilitar, facilitar e acompanhar o desenvolvimento e a produtividade de sua equipe. Percebemos que diversos serviços podem ser realizados em qualquer lugar, basta estar conectado a internet para realizar uma reunião por exemplo. E deixamos o trabalho 100% presencial para os cargos que não possibilitam este formato de trabalho.”
Outro fator importante que os profissionais de Recursos Humanos devem estar atentos é com a saúde mental dos colaboradores, pois, o isolamento social pode acarretar impactos negativos na saúde mental das pessoas. As consequências de um isolamento tão prolongado ainda estão sendo estudadas no mundo inteiro.
“A pandemia trouxe além de muita inovação e desenvolvimento um impacto negativo na saúde mental do trabalhador, estudos comprovam o aumento de estresse, ansiedade e depressão, então a empresa precisa desenvolver programas para promover a saúde mental e física de seus colaboradores, conhecer as necessidades de cada um, e entender quais ferramentas e ações podem ajudá-los a enfrentar esta mudança”, afirma Karoline Nunes.
Essa preocupação tem dois aspectos principais: demonstração de zelo e consideração que a empresa tem pela sua equipe de trabalho e o fato de que colaboradores mais felizes são capazes de produzir mais.
Em outras palavras, a empresa que garante um ambiente de trabalho seguro projetado de forma a conciliar a produção profissional e a qualidade de vida dos funcionários gera maior satisfação no trabalho e o conecta a um bem social mais amplo e pouco têm a ver com a presença no escritório, mas sim com empatia, caminhos claros de ascensão profissional e transparência dos gestores.
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