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Amor que é arapuca

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Por Lelah Monteiro

Usando o app de relacionamentos #Tinder, o golpista Simon Leviev exibia uma vida de luxo, condizente com o personagem que criou para si: um bilionário ligado ao ramo dos diamantes, que viajava o mundo a bordo de um jatinho. Esse “enredo” atraía a atenção das mulheres que, ao invés de um conto de fadas, acabavam entrando numa arapuca.

Não havia luxo, nem dinheiro e muito menos amor. Tudo se resumia a um esquema de #pirâmide, que chegou a arrancar mais de R$ 10 milhões de suas vítimas.

Foto: Reprodução

Assistindo ao recém lançado #OGolpstadoTinder , na #Netflix, sobre este caso, muitas pessoas podem se perguntar: como tantas mulheres caíram na conversa desse sujeito? Por mais “lábia” que ele tivesse, como se deixar enganar tanto?

Para quem está “de fora”, é fácil falar isso. Mas, quem está na situação não percebe. Muitas vezes, a necessidade de encontrar “alguém”, o medo de ficar “sozinha”, a carência, fazem com que as pessoas (principalmente as mulheres) ignorem todos os sinais que denunciam a enrascada que estão entrando.

E o “príncipe” nem precisa ser tão encantado assim, nem tampouco um magnata que comercializa pedras preciosas. Por muito menos que isso, elas entrega as suas vidas, suas casas, seu dinheiro. Contraem dívidas.

Tudo em nome de um amor de araque. E não adianta ninguém alertar, nem os programas jornalísticos exibirem casos semelhantes que acontecem corriqueiramente. Nada as convence que algo está errado.

Como psicoterapeuta, vejo entre minhas pacientes do consultório como a carência e a baixa estima podem deixar as pessoas suscetíveis a manipulares e golpistas como esse do Tinder. `Por isso, uma das minhas recomendações é: seja você mesma, seu primeiro e maior caso de #amor.

Só gostando-se verdadeiramente você estará pronta para entrar num relacionamento com segurança, e olhos abertos. Se falar isso, você será uma “presa fácil” para pessoas de má-fé Talvez elas nem levem milhões de dólares, mas com certeza levarão algo muito mais precioso: o seu amor próprio.

E, se quiser trabalhar questões como #autoestima, carência, etc., não se jogue desesperadamente num #relacionamento. Busque antes apoio de uma #terapia

Foto: arquivo pessoal

Lelah Monteiro é sexóloga, psicanalista e fisioterapeuta pélvica, Atua em seu consultório em Perdizes (São Paulo, SP) como
educadora sexual; terapeuta de casais, de família e sexual. Membro da #Abrafism – Associação Brasileira de Fisioterapia Pélvica e Saúde da Mulher. Colunista da Revista Nova Família, é colaboradora de revistas, programas de rádio e TV com pautas relacionadas a comportamento, relacionamento, saúde, qualidade de vida e sexualidade. Atualmente comanda o quadro Terapia em Família, todas as sextas-feiras, a partir das 13h, no programa Expresso Capital, na Rádio Capital.

(www.lelahmonteiro.com.br).

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