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Atividade física sempre: antes, durante e depois da pandemia de Covid-19

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Por: Adriana da Silva

Médicos, nutricionistas e outros profissionais da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) explicam as novas (e clássicas) medidas para resguardar o peito

Fonte: Banco de imagem

A maioria dos malefícios do sedentarismo são conhecidos da população: aumento de peso, doenças cardiovasculares como infarto e AVC, diabetes tipo 2, apneia do sono… A “novidade” da pandemia é que essas comorbidades podem catapultar um paciente acometido pela Covid-19 para um estágio mais grave. Isso nos faz associar a falta de atividade física com maiores complicações e pior prognóstico da infecção pelo novo coronavírus.

Um estudo francês evidenciou que a necessidade de ventilação mecânica invasiva foi maior em pacientes com índice de massa corporal (IMC) elevado – uma das consequências da falta de mobilidade – chegando a 85,7% nos pacientes com Covid-19 e IMC igual ou superior 35. Além disso, o risco de hospitalizações foi 32% maior para pessoas fisicamente inativas. O trabalho está citado na revista científica da SOCESP inteiramente voltada para a relação da Covid-19 com as doenças cardiovasculares.

O combate a uma doença sobre a qual a ciência ainda conhece pouco requer medidas que defendam nosso corpo. E a atividade física regular pode ser uma aliada.

Porém, um estudo divulgado em janeiro de 2021 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) confirma que o brasileiro se exercita menos do que deveria. O levantamento aponta que, nos últimos 15 anos, praticamente um em cada dois adultos (47%) no Brasil não faz atividades físicas suficientemente.

No contexto promovido pela pandemia, esse cenário poderia ser ampliado, alcançando até aqueles que se mantinham ativos antes das restrições sanitárias. Espaços limitados nas residências, o desigual acesso à internet para aulas online e o contato restrito com professores de educação física são alguns dos fatores que justificariam a descontinuidade dos treinos.

Mas uma pesquisa brasileira realizada com 16 mil pessoas contraria – ainda bem – essa tendência, mostrando que o percentual de praticantes pré-pandemia não mudou muito. Utilizando um questionário online disseminado por redes sociais no ano passado, a apuração identificou que 40% dos entrevistados estavam fazendo algum exercício durante a quarentena. O fato de os números desse levantamento “baterem” com o da pesquisa da OMS não é à toa: podemos pensar que grande parte daqueles que se exercitavam regularmente procuraram algum meio de se manterem ativos.

Sempre dá para começar

A qualquer momento e independentemente da idade, a adoção de hábitos saudáveis tende a trazer longevidade e qualidade de vida. Quanto maior o nível de atividade física, maior o efeito protetor sobre eventos cardiovasculares e mortalidade. Além da melhora na função cardiovascular e imunológica, exercitar-se contribui com a saúde mental, ajudando a reduzir sentimentos como estresse e ansiedade, comuns em tempos de isolamento social.

No Brasil, ainda há poucas políticas públicas com oferta de programas para práticas físicas, o que restringe o alcance de profissionais habilitados entre as populações carentes. O mais devastador é que essas iniciativas não teriam um peso tão significativo no orçamento de governos e prefeituras, quando comparado ao custo financeiro e social de cuidar das sequelas do sedentarismo. A oferta de programas sérios e gratuitos de atividades físicas em parques e clubes, por exemplo, fatalmente fariam os índices de sedentarismo no país diminuírem.

Informações: Veja Saúde

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