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Esse texto é uma reflexão a partir de uma história real.
Familiar pra mim. Talvez para alguns de vocês, também.
Tenho uma tia que quem me conhece bem sabe da existência dela.
Irmã da minha mãe e única ainda viva entre os vários irmãos que teve.
Casou-se tarde e pouco tempo depois, ficou viúva. Nunca teve filhos.
Adotou – de certa forma – a mim e minha irmã como filhas e, para nós, apesar de chamá-la de “tia” Carmen, sempre foi um pouco nossa mãe, tb.
Vive sozinha desde que ficou viúva e isso faz mais de 35 anos.
Sempre fez tudo. Cuidava da casa, consertava o que quebrasse (qualquer coisa, mesmo!!!!), ia nos supermercados (em vários… para comprar sempre no mais barato …), à missa, ao clube (onde participava até pouco tempo da banda espanhola do clube), jogava buraco, cuidava de suas contas bancárias e da contabilidade dos aluguéis que recebia, viajava pra onde queria… tudo… fazia absolutamente tudo, sem nenhum limitador.
Todo aniversário de data redonda tinha festa … ahhh e ela sempre foi festeira!!!!
Até que caiu. Machucou a bacia e se viu dependente de cuidadores.
Pronto.
A consciência da idade chegou. E passou a faze-la acreditar (mesmo ficando recuperada 45 dias depois) que os 91 são anos demais.
Até 3 meses atrás ela nem se lembrava que tinha 91… e eles não eram um peso.
Hoje, triste, com pouca energia, quase apática, se encontrou com seus 91 anos e deu peso a eles.
Impressionante como nossa mente nos cura e como ela tem a capacidade de nos paralisar, de nos atrofiar.
Nossa idade tem e terá sempre o peso que dermos a ela.
Então, procure esquecer que idade você tem.
Apenas viva e não deposite nenhum peso excessivo nela.
Não importa quantos anos você tenha.
Você vai sempre ser capaz do que acreditar ser capaz!
Cuide dos seus pensamentos. E não dê peso ao que não deveria importar!
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