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Por: Adriana da Silva
A previsão é que o ensino híbrido continue nas faculdades do Espírito Santo
O ano de 2020 certamente ficará marcado na história e na vida de todos, principalmente daqueles que precisaram buscar alternativas e reinventaram-se para não permitir que a pandemia paralisasse planos e sonhos. Na educação, o esforço mútuo do corpo docente e discente na adaptação à nova realidade, foi crucial para dar continuidade ao ano letivo sem prejuízos na qualidade do ensino.
Nas faculdades particulares do Espírito Santo, o ensino híbrido, que combina o modelo aprendizagem tradicional, em sala de aula, com o online, ofereceu aos alunos uma nova experiência e possibilitou o cumprimento das grades curriculares em sua totalidade. Agora, com a volta às aulas batendo a porta e a expectativa em torno da vacinação contra a covid-19, como ficam as atividades do ensino superior?
A especialista em Educação, Sandra Raimundo, explica qual é o principal objetivo do ensino híbrido e destaca a autonomia e o protagonismo dos alunos que a modalidade ajuda a desenvolver. “Ele vai ser a nossa maior ferramenta de adaptação à esse retorno das aulas presenciais”, destaca.
Para o estudante Thiago Dornelas, de 22 anos, continuar com as aulas remotas neste momento é uma boa opção, visto que os alunos já estão familiarizados com ambiente virtual e suas funcionalidades. Ele cursa o 4º período de Administração na Faculdade Estácio de Sá e conta também como foi sua adaptação ao modelo de ensino.
Para 2021, ainda estou receoso por conta da pandemia, mas confiante de que seguindo todos os protocolos de prevenção, gradualmente possamos voltar ao normal. Como estudante, preferia continuar tendo aulas remotamente, levando em conta, principalmente, a questão da nossa saúde e de nossos familiares. No início da pandemia, fiquei apreensivo, achei que ficaríamos sem aula, mas aí surgiu o ensino remoto e ao vivo. Gostei muito da modalidade, me adaptei melhor do que imaginava!”, conta. A boa adaptação citada por Thiago, foi possível graças à preocupação da instituição em entender as dificuldades dos alunos na migração do ensino presencial para o remoto, buscando soluções para os problemas encontrados no meio do caminho e dando espaço para que eles pudessem avaliar o que foi aplicado.
Concluindo o ano remotamente
Diante da pandemia, os alunos vivenciam uma nova realidade: os calouros, que ainda têm um longo percursso pela frente, já começam com desafios. Os veteranos, que aguardam com ansiedade a conclusão da graduação, chegam ao último período com as aulas acontecendo remotamente.
Com a decisão de suspensão das aulas presenciais, anunciada em março pelo governo estadual, a Fucape agiu rápido e conseguiu transferir as atividades para o sistema remoto em cerca de 48 horas, o que garantiu que os alunos não tivessem prejuízos no processo de aprendizagem.
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